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    EDUCACIONAL

    OS 4 C’s

    Dizem que quando compramos uma pedra preciosa, procuramos uma equalização perfeita entre os quatro C's: Cut, Carat, Clarity e Color.

    CUT - Corte

    Nossos especialistas em lapidação de pedras levam muito tempo avaliando a pedra em seu estado bruto antes de decidir a melhor maneira de cortá-la. Eles consideram coisas como o tamanho da peça acabada, cortando o mínimo possível; usando os ângulos corretos para aproveitar o índice de refração da pedra para aumentar o brilho; ao longo do caminho, remover quaisquer falhas e inclusões e usar a profundidade correta para também maximizar a cor.

    Gemas transparentes são melhor cortadas em um padrão de planos altamente polidos ou superfícies inclinadas chamadas facetas, cada faceta funciona como um espelho para maximizar a maneira como a pedra reflete a luz e determina seu brilho. Os cortes mais populares são chamados ovais, marquise, almofada, princess, esmeralda, gota e pêra.

    O corte de gemas é uma ciência exata e o melhor a fazer é deixar para os nossos profissionais. Uma gema bem cortada em nossa opinião é muito mais valiosa do que um corte de pedra de mesmo formato porem com ângulos e tamanhos desproporcionais. Nós nos esforçamos para produzir apenas gemas perfeitamente cortadas que realmente realçam a beleza de uma gema.

    CARAT - Quilate

    As pedras preciosas são pesadas em quilates (1 quilate = 0,2 de um grama ou 1 grama = 5 ct) e em pontos (1 ponto = 0,01 quilates). Gemas são negociadas em dólares por quilate. Quanto maior a pedra, mais rara ela é, de modo que o preço por quilate geralmente aumenta com o tamanho.

    Por exemplo, uma Turmalina Paraíba de excelente qualidade, de 1 ct, pode custar US $ 1.000 por ct, enquanto uma gema de 3 ct da mesma qualidade pode ser de US $ 3.000 por ct, geralmente conforme o tamanho aumenta, assim como o preço por ct.

    CLARITY - Clareza

    A clareza das pedras preciosas é um fator importante na avaliação do valor e da qualidade de uma pedra. Profissionais da área usam usam um Sistema de Classificação de clareza para atribuir a clareza das gemas. Organizações como o GIA (Instituto Gemológico da América) usam gráficos e sistema de classificação para avaliar, embora existam muitos tipos de gráficos, deve-se notar que a maioria dos minerais sempre terá inclusões e essas inclusões não necessariamente desvalorizarão as pedras preciosas, na verdade, em certas circunstâncias, inclusões são bem-vindas e agregarão valor.

    Resumidamente tendemos a usar o estilo de classificação antigo de:

    • Limpo - sem inclusões óbvias com uma lupa de 10x
    • Olho limpo - sem inclusões visíveis no comprimento dos braços, difícil de ver a olho nu
    • Incluído - inclusões óbvias, que ainda podem ser muito bonitas.
    • Gemas coloridas também são divididas em:

    • Tipo I - pedras com muito pouca ou nenhuma inclusão, como água-marinha, topázio, tanzanita e zircão.
    • Tipo II - pedras que muitas vezes têm algumas inclusões, como safira, rubi, granada e espinélio.
    • Tipo III - pedras que normalmente sempre têm inclusões como esfeno, rubelita, esmeraldas.

    Esta é considerada o segundo fator para classificação e avaliação das gemas de cor, influenciando muito o valor da gema. Refere-se à ausência ou presença de inclusões e/ou imperfeições externas, cujas qualidades e quantidades interferem na transparência e beleza da gema. A preferência por determinada cor pode variar ao longo do tempo de acordo com tendências de moda e culturais, influenciando os preços. Em alguns casos específicos e raros as inclusões podem ser atrativas em uma gema, mas como regra geral pedras com inclusões vistas como “defeitos” (caso típico das fraturas) tem influência negativa no valor para qualquer observador. O exame das pedras deve ser feito, primeiramente, a olho nu e, posteriormente, com lupa de 10 aumentos.

    Para o julgamento da pureza, as gemas são previamente classificadas em três grupos:

    Grupo I: Gemas que frequentemente são encontradas puras (sem inclusões).
    Exemplos: água-marinha, turmalina verde e topázio
    Grupo II : Gemas que normalmente apresentam pequenas inclusões ou imperfeições internas.
    Exemplos: safira, rubi, granada e alexandrita.
    Grupo III : Gemas que raramente são encontradas puras ou sem imperfeições internas.
    Exemplos: rubelita e esmeralda

    COLOR - Cor

    Normalmente, a cor é o fator de maior importância na classificação das gemas de cor, representando cerca de 50% do seu valor. O grau de cor é determinado pelo julgamento de três aspectos básicos, definidores das cores:

    Matiz: É o principal aspecto e se refere ao tipo de cor ou combinação de cores de uma pedra. Exemplos: verde amarelado, verde azulado, azul esverdeado.
    Tonalidade: É a medida da cor no que se refere à sensação de claro/escuro. Outro termo usado: tom. Geralmente é expresso em porcentagens.
    Saturação: É a posição numa escala que se estende do vívido (vivid) ao sem vida (dull), vem a ser a força, a pureza, a intensidade do matiz.

    A melhor qualidade de cor é aquela que é bem distribuída na gema, não apresentando manchas (zonas de cor); a saturação deve ser vívida e a tonalidade, a melhor conhecida no mercado para cada variedade de pedra.

    Para a graduação da cor, o Boletim usa como referência o livro Munsell Book of Color e os sistemas GemSet do GIA e GemDialogue de Howard Rubin, que são sistemas muito utilizados internacionalmente.

    ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO

    Existem diversos critérios internacionais para a classificação das gemas, e que têm impacto no preço final da mesma.

    Adotamos os critérios utilizados para gemas no Brasil (BR) – ABRAGEM – e no Exterior (USA).

    São bem parecidos, mudando apenas as siglas

    Atenção para as classificações de diamantes pois eles possuem tabela específica e as vezes são usados erroneamente para gemas.

    QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO DE PUREZA DAS GEMAS DE COR (BRASIL)
    GRAU DE PUREZA DESCRIÇÃO DO GRAU DE PUREZA
    SI Sem inclusões e sem imperfeições externas, quando examinada sob a luz difusa, com lupa 10X.
    lL Inclusões leves ou muito pequenas, quando examinada com lupa 10X. Pequenas imperfeições externas. A categoria IL, é descrita como muito próxima da categoria anterior SI.
    IM Inclusões moderadas que podem ser vistas facilmente com lupa 10X. e com pouca dificuldade a olho nu. Pequenas imperfeições externas. Nesta categoria, as inclusões ou imperfeições não podem afetar a mesa da gema.
    IA Inclusões acentuadas, facilmente vistas a olho nu.
    Imperfeições externas também são facilmente encontradas.
    IE Inclusões excessivas. Esta categoria envolve todas as gemas que apresentam muitas inclusões e imperfeições externas, afetando seriamente a beleza, a transparência e a durabilidade do material. As gemas desta categoria são quase sempre translúcidas a opacas.
    CERTIFICAÇÃO DA GEMA

    Todos os nossos materiais são adquiridos em estado bruto diretamente dos principais centros de produção após uma rigorosa avaliação técnica.

    Todos nossos materiais acompanham nosso certificado de autenticidade que é uma garantia para o cliente que o produto foi avaliado e seguiu todas as boas práticas do mercado, porem não possui o mesmo escopo de um Laudo Gemológico, onde apenas os laboratórios estão capacitados para tal confecção.

    O Laudo Gemológico de uma gema corada além da identificação do mineral, segue com rigorosidade o sistema de classificação de cor, avaliação de pureza, lapidação e importantes características que determinam a qualidade da gema.

    Caso você precise de um laudo gemológico detalhado dos laboratórios parceiros da ENE2ESE, solicite-nos as despesas deste serviço.

    TRATAMENTO DE GEMAS

    Desde a antiguidade as gemas têm sido expostas aos mais variados processos para melhorar a sua aparência e consequentemente o seu valor e/ou liquidez.

    Algumas gemas seriam economicamente inviáveis, se não fossem tratadas de alguma forma, como a tanzanita que precisa ser aquecida para chegar à cor violeta azulado pela qual é reconhecida no mercado.

    O fato de melhorar um item de origem natural por um processo humano não caracteriza uma prática ilícita já que esse é o caminho de muitos processos industriais.

    A prática ilícita ou ato de má fé ocorre quando se vende uma gema tratada sem declarar o fato, conforme as normas nacionais e internacionais.

    O valor de uma gema natural sem nenhum tratamento geralmente é muito maior que uma de qualidade correspondente tratada.

    Essa diferença de valor vai depender de duas condições do tratamento aplicado, que seriam a estabilidade e a natureza do processo em termos de diagnóstico.

    A estabilidade se refere à capacidade do tratamento se manter, exposto as condições de uso e reparo as quais uma jóia esta sujeita ao longo de sua vida útil.

    Os tratamentos que se mantêm mesmo quando a pedra é relapidada ou passa por processos de limpeza ou uso continuado são descritos como irreversíveis, enquanto os que sofrem alteração são os reversíveis.

    O diagnóstico se refere à dificuldade de se detectar a existência ou aplicação do tratamento pelos exames gemológicos.

    Alguns tratamentos têm processos idênticos aos que ocorrem na natureza sendo praticamente impossível afirmar se o efeito causado foi devido à ação natural ou humana. Os tratamentos de aquecimento a baixas temperaturas se enquadram nesse grupo, assim como certos tipos de irradiação.

    Outros tratamentos são de fácil diagnóstico pelo uso de substancias artificiais ou processos industriais inexistentes na natureza.

    Esses referenciais serviram de base para a regulamentação do setor joalheiro quanto à necessidade de declaração de tratamentos ao consumidor e entre profissionais.

    Uma gema com tratamento irreversível e não diagnosticável, obviamente não necessita de declaração, enquanto os tratamentos reversíveis têm regras bastante rigorosas.

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