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    BENEFICIAMENTO

    O QUE É A LAPIDAÇÃO?

    Muitas pessoas têm dúvidas sobre as diversas formas e lapidações que uma pedra preciosa pode ter. Não se engane achando que qualquer diamante pode ser chamado de “brilhante”. Há ainda quem acredite que o brilhante seja simplesmente qualquer diamante que seja lapidado. Por isso, este post irá explicar por que essa denominação, em alguns casos, pode ser equivocada.

    Começando do básico: por que devemos lapidar uma pedra? Porque é esse processo que evidencia a beleza delas, na maioria das vezes. Antes disso, no estado bruto, elas podem até passar despercebidas por olhos leigos. O objetivo da lapidação é mostrar as melhores características da gema, levando em consideração sua cor, clareza (pureza) e peso, tornando-a mais brilhante e valiosa.

    É comum ouvir pessoas utilizarem o termo brilhante como sinônimo de diamante, e juram que os dois são a mesma coisa. E é bem fácil entender o motivo desse engano. Afinal, o brilhante é a lapidação mais famosa do diamante, mas nem toda pedra recebe esse acabamento, ou seja, nem todo diamante é um brilhante!

    Agora você deve estar se perguntando, o que tem de especial em uma lapidação específica para ela ficar tão famosa, não é mesmo? Essa é fácil de responder! É por causa da lapidação que as pedras preciosas ficam tão brilhantes e bonitas.

    Nesse processo, que começa na gema em estado bruto, a pedra passa por várias etapas, que constituem a lapidação, nas mãos de um habilidoso artesão. E o objetivo é trabalhar com a pedra para que cada corte específico seja capaz de receber e refletir a luz da melhor forma possível.



    O PROCESSO DE LAPIDAÇÃO
    1 Etapa – A escolha do material bruto

    O primeiro passo do processo de lapidação de uma gema corada consiste em inspecionar visualmente o material bruto e identificar em seu interior a forma da gema lapidada passível de ser obtida. Deve-se observer o melhor aproveitamento (empeso) do material em função da forma original da gema bruta, a disposição das inclusões e das manchas de cor. Nesta etapa, é comum o uso de martelo para separar, via aplicação de pequenos golpes, as partes periféricas da gema que apresentam trincas extensas e que atinjam a superfície. Após coleta das pedras em seu estado bruto diretamente nos garimpos, é feita uma pré-seleção para avaliar as caracteristicas e aproveitamentos.

    2 Etapa – Serragem

    A segunda etapa consiste em serrar a gema bruta martelada com o uso de serra circular diamantada (onde o diamante é impregnado por fundição ou eletrodeposição na lâmina de metal) de modo a eliminar as partes contendo menores inclusões e manchas de cor identificadas anteriormente será feito diversos cortes para adaptar/aparar a pedra para que ela fique com um formato bem aproximado ao formato a ser lapidado.

    3 Etapa – Formação e colagem na caneta

    A Terceira etapa é a formatação da gema serrada em um poliedro, cujo rondiz apresenta geometria simples (oval, redondo, retangular, quadrado, gota, dentre outras). Esta forma já estará pre determinada, se a etapa da serra tiver sido bem executada. Para este trabalho, utiliza-se um rebolo circular (ferramenta abrasive em forma de pneu) cuja capacidade de abrasão varia de acordo com a dureza da gema a ser trabalhada.

    4 Etapa – Facetamento

    A quarta etapa consiste no facetamento propriamente dito, ou seja, na divisão das facetas superficiais do poliedro. Para esta etapa, a gema formada é fixada com o uso de resina especial (geralmente utiliza-se o lacre, misturado com goma-laca à proporção de 10 para 1) em vareta ou dop (caneta no jargão da lapidação, feita de alumínio, madeira ou latão). Estando uma porção da gema (frente ou fundo) colada no dop (dita‘encanetada’), seu lado oposto está disponível para o trabalho. O dop é fixado na máquina de lapidar que permite transferir para a gema o ângulo no qual a primeira faceta será cortada, em relação ao plano do rondiz.

    O equipamento que fixa o dop (mandril) permite a revolução da gema em 360 graus (a partir de um eixo imaginário que parte do centro da gema, em vista superior). Normalmente este mandril apresenta uma circunferência graduada em 96 divisões (index gear), que permite controlar as posições de corte das facetas. O corte de facetas no mesmo ângulo (a partir do rondiz) ao redor da gema forma uma carreira, Diversos tamanhos de grão no disco de lapidação são usados, ficando cada vez mais finos até que a pedra seja polida e sua esquerda com um pavilhão acabado.

    O mesmo processo do pavilhão é então repetido até que você finalmente tenha uma peça polida acabada.

    5 Etapa – Polimento

    Estando facetada a gema, repete-se a mesma sequência de revoluções e angulações que geraram os cortes de cada faceta, porém desta vez em máquina de lapidar equipada com disco de polimento, promovendo o polimento de cada faceta individualmente. O disco a ser utilizado pode ser de material polimérico (Corian®), cerâmico ou metálico (ligas de bronze, estanho, chumbo e antimônio), carregados de pós de polimento (alumina, óxido de cério, óxido de cromo ou pó diamantado)

    FORMATOS

    Diferentes tipos de lapidação e formato de pedras

    Atualmente, as lapidações mais populares no mundo da joalheria podem ser divididas em duas grandes categorias: as facetadas e os cabochons (lisas). Tem ainda a lapidação mista, que compreende duas variedades na mesma pedra, com uma parte dela lisa e a outra facetada ou em degraus. Veja a seguir mais detalhes sobre lapidações específicas:

    A lapidação brilhante, de formato redondo, é a mais popular para os diamantes e diversas outras pedras em anéis e brincos solitários. Suas exatas 57 facetas asseguram que o máximo de luz seja refletido, criando brilho em todos os ângulos da joia. O anel Stern Noble é um bom exemplo na HStern: todos seus diamantes são brilhantes em tamanhos diferentes.

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